domingo, novembro 30, 2025

Estudos do Corpo

Mulheres indomáveis, corpos a domesticar: o horror cinematográfico da bruxa

Na Idade Média, o corpo da bruxa foi imaginado como fonte de terror e signo de um feminino incontrolável, monstruoso e sempre em contato com uma exterioridade assustadora. No cinema, as bruxas cumpriram frequentemente tal papel, fazendo parte de uma galeria de outros monstros comuns, como os vampiros, os fantasmas e os zumbis. O objetivo deste trabalho, porém, é analisar um conjunto de filmes recentes nos quais a figura da bruxa emerge também como potência de libertação e criação, fazendo do feminino uma condição-limite sempre aberta à mudança e ao novo.

Reportagem

Encontro Marcado

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Ouvir o silencio

As mãos dançantes estão em toda parte. Quem passa na Rua das Laranjeiras, Zona Sul do Rio, logo percebe. Pontos de ônibus, lanchonetes, bares, lá estão elas a nos hipnotizar. A cadência dos movimentos destoa do barulho atordoante de carros e buzinas do acentuado trânsito do final de tarde. Seguindo-as, chegamos até o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o INES. A primeira escola de surdos do Brasil foi criado em 1857 por um francês, também surdo, chamado Eduard Huet.

Durante o primeiro ano de existência, o INES funcionou na Rua dos Beneditinos, no ano seguinte mudou-se para o Morro do Livramento, em seguida para o Palacete do Campo da Aclamação, depois para a Chácara Laranjeiras, e por fim para a Rua Real Grandeza. Somente em 1877 foi transferido para a Rua das Laranjeiras e em 1890 para o atual prédio, no numero 232. Por fora, a imponente construção amarela nem parece uma escola pública, onde estudam 600 dos quase seis milhões de surdos do país. Esse número corresponde 1,2 por centos dos surdos do Estado do Rio de Janeiro.

Opinião